Há um bom tempo eu descobri que meu dia tem apenas 24 horas e eu queria que ele tivesse umas 30, pelo menos. Além disso, descobri que dormir 6 horas por dia é o mínimo para poder se ter vida no final de semana. Percebi também que gasto 3 horas diárias no trânsito de São Paulo, mais umas 3 horas com os meus afazeres diários.
Com todas essas subtrações, me sobram 12 horas pra tentar ser alguém para o mundo, alguém para mim mesma. Parece muito, não? Mas quando paro pra pensar vejo que já se passaram 22 anos e eu nem percebi penso que talvez não seja tanto tempo assim, ou melhor, talvez eu esteja fazendo tantas coisas que nem vejo a vida passar.
E isso me faz feliz e me conforta. Porque talvez esse tanto de coisas que faço, mesmo que seja escrever nesse blog, sejam úteis no futuro pra alguma coisa. E isso é a minha razão de viver e o motivo de eu querer tanto que as pessoas entendam o quanto é importante produzir para o mundo, para si mesmos, não apenas seguir padrões.
É, talvez eu seja doida, talvez o mundo não concorde comigo ou talvez, bem talvezinho, eu tenha alguma razão.
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